Embora não existam datas exactas sobre a sua primitiva construção, supõe-se que este templo, edificado na parte ocidental da vila, teria as suas origens no século XVII.
Actualmente, o seu principal foco de atracção está subjacente às pinturas murais ou frescos que aí se podem encontrar. Suspeita-se que o pintor bejense Manuel Rodrigues tenha sido o autor das pinturas seiscentistas, contudo não descartamos também a possibilidade de terem existido outras “mãos anónimas” a completar o embelezamento de tal espaço religioso.
O interior desta capela apresenta frescos que retratam capítulos da vida de Jesus Cristo e da Sagrada Família, Santos (estes encontram-se representados em grande número) e Anjos. Ao centro, está representada a imagem do padroeiro – São Brás, bispo e mártir que viveu na Arménia entre os séculos III-IV, célebre por ter retirado com a mão um espinho da garganta de uma criança (daí ser o padroeiro das doenças de garganta).
Algumas destas pinturas foram parcialmente recuperadas, através dum processo de restauro, em 1960.
A Arte Sacra é, de facto, a maior virtude desta Capela que se situa no Largo de São Brás.
Refira-se ainda que a Capela de São Brás chegou a ser utilizada como sede da Junta de Freguesia, isto para além de ter funcionado, posteriormente, como Casa Mortuária de Vila de Frades.
Mais se informa, que as visitas à Capela deverão ser solicitadas na Junta de Freguesia de Vila de Frades tel: 284 441 762.
Referências: José Palma Caetano - Vidigueira e o seu Concelho. 2º ed. Beja: Câmara Municipal da Vidigueira, 1994, p. 235; Túlio Espanca - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja, Lisboa, 1992; Ricardo Pereira, SIPA, www.monumentos.pt.